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A sardinha portuguesa é sustentável? (com VÍDEO)

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Durante um ano, em 2012, o Marine Stewardship Council (MSC) retirou a certificação ambiental à sardinha portuguesa. Em Janeiro, a indústria pesqueira portuguesa recuperou esta certificação, o reconhecimento do MSC ao esforço da pesca de cerco – é que mais de 90% da sardinha portuguesa é capturada desta forma.

“Através do sonar e sondas, detectamos o cardume. Temos uma rede e tentamos manter o peixe lá dentro, o que por vezes não acontece. Basicamente, cercamos o peixe e tentamos puxá-lo por baixo”, explicou ao Economia Verde o mestre de cercadora Carlos Varela.

A decisão de largar a rede é tomada quando o tamanho do peixe o justifica. Em toda a costa atlântica, de Matosinhos a Olhão, a pesca é controlada – como em Peniche, onde o Economia Verde filmou estas imagens.

“De acordo com o plano de gestão, que está em vigor e é aceite pelo sector, existe um limite de captura, para 2013, de 36 mil toneladas. Esta é a quota portuguesa”, revela a bióloga Alexandra Silva.

Mas há mais condições. Há uma paragem de 45 dias da frota, também obrigatória: “São medidas que visam uma certa contenção da captura, sobretudo num momento de baixa produtividade”, continua Alexandra Silva.

Na verdade, a monitorização é constante e exigida pela certificação ambiental, que dura cinco anos. Esta certificação tem também actualizações periódicas, pelo que a indústria pesqueira português está em constante mudança e melhoria. Só assim ela pode sobreviver e cumprir os requisitos pedidos pelos consumidores, os estrangeiros e, cada vez mais, os portugueses.

Veja o episódio 75 do Economia Verde.


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